Você sabe como funciona (ou para que serve?) uma estação elevatória de esgoto?
Em cidades onde há coleta de esgoto, estima-se que em média 80% de todo o consumo de água em uma residência seja coletado pela rede doméstica. Esse percentual faz com que quase todo o volume de esgoto captado seja água e apenas uma pequena parte se constitui de resíduos sólidos.
Ao deixar a rede de esgoto doméstica o material coletado segue até a estação de tratamento, nos quais recebe um volume cada vez maior de resíduos sólidos. Para atingir as estações de tratamento, a rede de esgoto conta em grande parte com a força da gravidade, que age naturalmente levando água e resíduos.
Essas unidades de bombeamento são as chamadas estações elevatórias de esgoto e existem para bombear a água e os resíduos de tubulações muito profundas, que exigem a necessidade de um equipamento para alcançar essa profundidade.
Uma estação elevatória de esgoto (ETE) também age na retirada de parte desses resíduos sólidos. Isso porque, em um dado momento, a quantidade de sólidos atinge um volume capaz de provocar entupimentos e causar danos às tubulações. Por essa razão, toda a rede de esgoto está equipada com dispositivos que permitem a retirada de sólidos de seu sistema.
A estação elevatória de esgoto funciona como uma espécie de filtro e geralmente está equipada com dispositivos de pré-tratamento como grades, barras ou cestos. As ETEs são normalmente operadas pelas próprias empresas de saneamento e têm outra importante função ligada ao meio ambiente. Em muitas situações elas são necessárias em áreas próximas a mananciais para que impeça a contaminação desses locais, além de desviar o curso do esgoto.
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